"O governo, pelos seus líderes do setor, está ameaçando expurgar os livros infanto-juvenis considerados nocivos até mesmo pelo aparente racismo.
Somente a falta de cultura e de memória dispensa os clássicos da literatura para crianças e jovens. O exemplo mais notório seria o de Monteiro Lobato, que formou e continua formando uma geração de brasileiros.
Na literatura universal, temos Tom Sawyer e Huckleberry Finn, de Mark Twain. São dois moleques capazes de romper até mesmo os bons costumes não só na América como no resto do mundo.
Juventude Hitlerista queimando livros |
Com a crise que atinge a economia e cultura globais, qualquer censura à produção cultural, seja ela qual for, além de um retrocesso é uma burrice.
Alegar o racismo e outras mazelas humanas não é motivo para impedir que os jovens de hoje tomem conhecimento da mania do jovem d. Pedro 1º, futuro proclamador de nossa independência, que gostava de cavalgar em cima dos filhos dos escravos.
Alegar o racismo e outras mazelas humanas não é motivo para impedir que os jovens de hoje tomem conhecimento da mania do jovem d. Pedro 1º, futuro proclamador de nossa independência, que gostava de cavalgar em cima dos filhos dos escravos.
Fiscalizar e cercear qualquer tipo de literatura, principalmente a infanto-juvenil, é uma violência e um crime contra a humanidade."
(trechos do artigo Uma burrice a mais, de Carlos Heitor Cony, com o qual este blog concorda em gênero, número e grau)
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