"Mais fortes são os poderes do povo" |
"S'entrega, Corisco!
Eu não me entrego, não.
Não me entrego ao tenente,
não me entrego ao capitão.
Eu me entrego só na morte,
de parabelo na mão!"
(Sérgio Ricardo, tema da
"Perseguição" em Deus e
o Diabo na Terra do Sol)
Já lá se vão 13 anos que espalho meus textos sistematicamente pela web, na forma de e-mails enviados a uma extensa rede de companheiros, amigos e conhecidos virtuais.
Foi uma maneira de compensar o boicote que sofro nas tribunas virtuais, tanto da parte dos devotos e serviçais do capitalismo quanto da dos esquerdistas pero no mucho, incomodados com o fato de as minhas pregações intransigentemente revolucionárias soarem como uma acusação a eles por, de 2003 em diante, terem se autolimitado à conciliação de classes, ao populismo e ao reformismo.
Tal fase, infelizmente, acabou. Esta volta do Caso Battisti vem sendo marcada por um bloqueio quase inexpugnável ao meu envio de mensagens por e-mail. A cada expedição que faço, volta quase tudo. E minha conta no Gmail já foi desativada 3 ou 4 vezes, como advertência por infringir regras que nunca haviam tido maior importância. As tentativas nos serviços concorrentes tiveram resultados igualmente frustrantes.
Então, para evitar desgastes com esforços agora tornados inúteis, só me resta pedir a todos os apreciadores dos textos do Náufrago da Utopia que visitem o blogue para tomarem conhecimento das postagens recentes (cumpro ciosamente o compromisso de colocar no ar algo novo todo dia); e que me ajudem a divulgá-las nas redes sociais.
Se a web está se tornando cada vez mais um terreno minado, um território que já foi livre mas cai progressivamente sob o controle das forças do retrocesso e do obscurantismo, só nos resta redobrarmos esforços e continuarmos resistindo. Temos de magnificar os trunfos que ninguém pode arrancar de nós: nossa união e a certeza de estarmos travando um bom combate.
Enquanto tivermos forças e lucidez, eu, o Dalton, o Apollo e os colaboradores menos assíduos (mas não menos importantes) continuaremos redigindo e divulgando nossos textos. Mas, agora precisamos de que os leitores nos apoiem, para rompermos o cerco dos que querem minimizar a circulação e influência do que escrevemos.
É o apelo que faço, em meu nome e dos demais autores do Náufrago. (Celso Lungaretti)
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