Grande Itamar Assumpção! Quantas saudades do Arrigo Barnabé, do Premeditando o Breque, do Grupo Rumo, do hilário Língua de Trapo!
Foram os últimos e tardios frutos da ousadia tropicalista, cujo impacto artístico fora tão forte que demorou a extinguir-se de vez, os iniciadores iam partindo pra outras mas novos talentos despontavam e vinham empunhar a tocha!
Casos, entre outros, dos fundamentais Walter Franco e Jards Macalé; depois, dessa incrível vanguarda do entardecer que despontou no Lira Paulistana, mixando retalhos de Frank Zappa, Moreira da Silva, SCI-FI, black music, HQ, trash e sei lá mais o quê...
Com o noticiário de ontem e hoje transbordando de conversa mole, lero-lero, bravatas, despautérios, asneiras e non-sense, de repente me surpreendi cantando "Luzia", que estava esquecida num escaninho qualquer da minha memória e aflorou porque tinha de aflorar.
Afinal, "Luzia" é mesmo a trilha sonora que encaixa como uma luva no momento atual. Até por rimar com agonia.
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