Disputa acirrada está prevista para a Comissão de Direitos Humanos, após sua porta ter sido arrombada em 2013 pelos que detestam, boicotam e torpedeiam os DH.
As hordas de desumanos adoraram dispor de um palco iluminado para a difusão das posições neofascistas e a articulação de campanhas de ódio, daí seu forte empenho em emplacarem mais um ano como estranhos no ninho.
As hordas de desumanos adoraram dispor de um palco iluminado para a difusão das posições neofascistas e a articulação de campanhas de ódio, daí seu forte empenho em emplacarem mais um ano como estranhos no ninho.
Os deputados efetiva ou teoricamente comprometidos com os valores humanistas e os ideais de esquerda não terão, desta vez, a desculpa de terem sido pegos de surpresa e não haverem percebido o risco de entrega de uma trincheira de grande significado moral para os brucutus.
Mesmo porque o pior deles faz campanha ostensiva e repulsiva para suceder o homófobo e racista Marco Feliciano, com total apoio das bancadas conservadoras e reacionárias.
Mesmo porque o pior deles faz campanha ostensiva e repulsiva para suceder o homófobo e racista Marco Feliciano, com total apoio das bancadas conservadoras e reacionárias.
Jair Bolsonaro promete, p. ex.:
- brigar pela introdução da pena de morte ("Sei que é uma cláusula pétrea da Constituição. Mas minha vida ou a sua não são cláusulas pétreas e estão sujeitas aos criminosos");
- brigar pela redução da maioridade penal, de 18 para 16 anos, embora preferisse sua fixação em 14 anos (mas, diz ele, neste patamar a proposta não teria chance de ser aprovada);
- combater a adoção de crianças por casais do mesmo sexo;
- promover audiências públicas com a parentela dos militares que morreram defendendo a ditadura de 1964/85 das ações dos resistentes;
- incrementar o planejamento familiar ("O governo não faz planejamento familiar porque acha que, quanto mais pobre existir, melhor. Porque serão mais eleitores amarrados nos seus programas assistencialistas").
"Se eu virar presidente da Comissão de Direitos Humanos, as pessoas vão sentir saudades do Feliciano. Porque, comigo na presidência, não vai adiantar pressão de grupos de defesa de homossexuais dentro da comissão. E quem tem visto minha trajetória no Congresso sabe que, sozinho, eu toco um rebu contra PT, PSOL ou qualquer outro partido."Também toca porrada num desafeto como o senador Randolfe Rodrigues -que, além de surpreendido pela agressão covarde e traiçoeira, não tinha porte físico para enfrentar tal brutamontes de igual para igual.
Se o Congresso Nacional levasse a sério seu dever de zelar pelo decoro parlamentar, Bolsonaro já teria perdido o mandato.
E a Câmara Federal, caso venha a permitir que um ferrabrás destes toque rebu na Comissão de Direitos Humanos, virará piada no mundo civilizado.
3 comentários:
Obrigado, Sandra, esta imagem é realmente melhor do que a que eu tinha usado. Troquei.
que vergonha em, usando uma imagem mentirosa pra difamar Bolsonaro, é direito de qualquer um ser contra ideias do bolsonaro, do lula etc mas com verdades, foi provado na justiça que o cqc editou a gravação pra prejudicar bolsonaro e por fim, ele próprio ainda é casado com uma mulata. Não concordo com tudo do Bolsonaro mas as mentiras só estão ajudando a fortalece-lo
Lauro, eu não fico lendo noticiário sobre personagens insignificantes como o Bolsonaro. Mas, já que vc tocou no assunto, fiz uma busca na Web e encontrei isto:
http://g1.globo.com/politica/noticia/2015/05/stf-arquiva-inquerito-contra-bolsonaro-por-falas-sobre-preta-gil.html
Parece-me que o ministro Luiz Roberto Barroso "levou em conta a imunidade parlamentar de Bolsonaro, que o protege civil e penalmente por suas opiniões, palavras e votos". E que Bolsonaro alegou não ter entendido direito a pergunta ("O que vc faria se seu filho se apaixonasse por uma negra?").
Bem, se ele pensou mesmo que estivesseam indagando a respeito de o filho namorar com um gay, faz sentido ter respondido que não iria "discutir promiscuidade com quem quer que seja". E, ao invés de racismo, estaria caracterizada homofobia.
Fez-me lembrar uma tira de quadrinhos, em que um réu está sendo julgado por assaltar um estabelecimento comercial qualquer. Aí o advogado traz, como testemunha, o cidadão que o réu estava assaltando no momento em que lhe imputavam o outro assalto.
No último quadrinho, saindo algemado do tribunal, ele pergunta ao advogado: "Isto, nos seus arquivos, vai constar como uma vitória ou uma derrota?".
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