Segundo a totalização correta que o consórcio de imprensa faz dos números incorretos da covid no Brasil (pois os dados recebidos das secretarias municipais e estaduais de Saúde são amiúde subdimensionados), morreram da doença 32 pessoas nos últimos 7 dias.
No pior dia da pandemia, 6 de abril de 2021, os óbitos chegaram a 4.195.
Como os dados daquela data terrível foram igualmente subestimados, a comparação procede, permitindo-nos concluir que estamos longe, muitíssimo longe de um repique dos horrores maiores daquela peste. Mas, por falta de informação completa, há pessoas aos montes apavorando-se à toa.
O atual aumento do número de casos ainda é insuficiente para configurar uma nova emergência sanitária, que tanto poderá ocorrer como não ocorrer, mas deveria servir de alerta para os governos, que há um ano deixaram de reforçar a vacinação como deveriam.
Só que o federal está acéfalo, pois aquele que deveria responder pela presidência da República se trancou no Palácio da Alvorada e passa o dia rezando para seus seguidores conseguirem provocar um golpe de Estado.
Já os estaduais e municipais gastaram até o que não tinham na campanha eleitoral e agora lhes faltam recursos para despesas que eles consideram menos importantes, como a aquisição de vacinas.
O jeito, nisto que já nem sei mais se continua sendo um país ou virou definitivamente a casa da mãe Joana, é assustar o povo com noticiário alarmista. (por Celso Lungaretti)
Observação: a média de mortes nos últimos 7 dias foi atualizada em 17/11/2022
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