UM DIA TRISTE

Apesar de colorido pelo verde-amarelo das nossas cores simbólicas, foi um dia triste para os brasileiros assalariados, a imensa maioria.

Certamente foi alegre para empresários golpistas representados pelo homem da Havan, cuja riqueza extraída dos seus 100 mil funcionários de baixos salários, lhe permite figurar em palanque cívico transformado em comício eleitoral. 

Como nos envergonha, a todos os brasileiros, esse presidente que faz comparações, na linha da masculinidade tóxica, entre a beleza de sua esposa e a das de governantes que o desprezam, como já havia feito grosseiramente com a mulher do primeiro mandatário francês, Brigitte Makron.

Como é triste ver tal pretendente a engraçado, ao invés de se comportar como estadista, exaltar a própria virilidade machista, com expressão chula que me reservo o direito de não reproduzir, em respeito aos nossos leitores.

E grave que um tipo como este  ainda consiga atrair uma grande multidão, mesmo que com o uso indevido das Forças Amadas mum momento histórico marcante como o bicentenário da nossa independência colonial, aliás incompleta, pois resta muito a ser feito neste sentido.

Entretanto, o ponto positivo é que a realidade conjuntural o proibiu de repetir a virulência verbal adotada no 7 de setembro passado, quando ele  ensaiava uma tentativa de golpe já ali.

Enfim, falta pouco para que nós nos livremos desse deprimente governo. Basta! (por Dalton Rosado)