terça-feira, 19 de julho de 2022

O BOZO ESTÁ PEDINDO A DEUS QUE O MATE E AO DIABO QUE O CARREGUE

Naquele que deve ter sido o tiro mais certeiro que desfechou contra o próprio pé em 2022, o Bozo reuniu mais de 60 embaixadores estrangeiros para ouvirem suas lorotas requentadas sobre as urnas eletrônicas.

Não tem sequer noção de como sua atitude foi incompatível com o cargo que ocupa, pois estaria simplesmente tentando convencer outras nações de que ele tem motivos para virar a mesa depois que perder a eleição por goleada.

Isto, claro, se for esta sua verdadeira intenção. Porque, considerando-se todas as ocasiões anteriores em que ele poderia ter tentado o golpe com maior chance de êxito e refugou, bem pode haver sido mais um blefe. De quem tem miolo mole podemos esperar tudo. 

E de quem entregou moto e arma para a bandidagem sem esboçar a mínima reação, podemos esperar que aquele episódio de 1995 haja sido o paradigma das decisões que toma diante do perigo.

A do último 7 de setembro foi igualzinha, chamando o Michel Temer para salvar as aparências depois de convocar um golpe e ser o primeiro a bater em retirada.

Também evidenciou que não tinha sequer noção do horror que sua performance patética e alucinada causaria nos sofisticados diplomatas.

Certamente foram hilários os relatos que eles mandaram para seus presidentes. Os quais, ato contínuo, começaram a indagar-se sobre como poderiam ajudar a conter o celerado...

E nunca o front judicial esteve tão desfavorável para o Bozo quanto agora, com intensa mobilização de juristas e procuradores no sentido de que seja aberta investigação contra o genocida por (mais um) ato de lesa-pátria. É tarde demais para o impeachment, mas uma investigação dessas lhe causaria dano considerável.

Essa gente sabe muito bem quando um político se enfiou num buraco do qual não conseguirá sair, então os heróis agora brotam em todo canto. Talvez até o insensato tenha acabado de convencer o centrão a antecipar sua debandada do navio que afunda, para a rataria ser acolhida na arca do Lula. 
Se o Bozo fosse capaz de aferir sua verdadeira situação, estaria tentando negociar sua retirada da campanha e uma promessa de comportar-se bem até a entrega da faixa presidencial, em troca de uma garantia de impunidade pelo rosário de crimes cometidos por ele, seu clã, seus aliados e seus milicianos de estimação. 

Sei lá se ele terá discernimento para tanto. Mas, com certeza, ele não vai repetir o gesto de Getúlio Vargas quando sua casa caiu em 1954. Adivinhem por quê. (por Celso Lungaretti)  

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