O ultradireitista português André Ventura vai lutar ao lado das tropas ucranianas |
Notícia recente, por exemplo, dá conta de que centenas de neofascistas portugueses se encaminham para o campo de batalha, juntando-se a grupos ultradireitistas já presentes lá desde anos. Um deles, notório apoiador de André Ventura, o Bolsonaro das terras lusitanas, já teve até mesmo autorização para se juntar às tropas ucranianas.
Iguais aos portugueses, outros milhares fazem o mesmo caminho. Do Brasil, não foram poucos os bolsonaristas dispostos a partir para o leste europeu.
Em manifestação na avenida Paulista, bolsonaristas exibem bandeira de ultradireitistas ucranianos. Terão mudado de ideia quando o Bozo gamou pelo Putin? |
Para além da propaganda russa, de que o governo ucraniano seria nazista –uma inverdade, por óbvio–, é preciso estarmos atentos à presença de forças da extrema-direita mundial no atual conflito na Ucrânia, isto porque tais forças um dia retornarão a seus países, armados e treinados pela Otan.
Joe Biden, que de tão preocupado com a paz não cansa de enviar armamentos para o governo ucraniano, parece não se incomodar com o fato de estar municiando o neofascismo mundial com tecnologia militar supermoderna e treinamento avançado.
Ele, que muitos acreditavam ter sepultado o neofascismo ao derrotar Trump, pode estar dando um gás inesperado para o extremismo de direita.
Não seria a primeira vez. Sabemos que o governo dos EUA financiou os futuros talibãs na década de 1980 para combater a URSS no Afeganistão. Foi ele também quem deu aparato militar e econômico aos grupos paramilitares de direita na Colômbia.
Mas, agora, a situação pode ser mais dramática, porque extremistas do mundo inteiro estão acessando o know how estadunidense na Ucrânia, podendo voltar a seus países municiados de algo muito mais poderoso que fake news. (por David Emanuel Coelho)
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