Abre caminhos pelos montes,
deixa a sua marca no vento.
A águia lhe dá asas
e zela por ele em silêncio.
Nunca se queixou do frio,
nunca se queixou de sono.
O pobre percebe sua vinda
e o segue sem questionar.
Corra, corra, corra!
Por aqui, por ali, por lá!
Corra, corra, corra!
Corra, que vão te matar!
Sua cabeça é disputada
por corvos com garra de ouro.
Como o tem crucificado
a fúria do poderoso!
Filho da rebeldia,
perseguem-no vinte e mais vinte.
Porque ele oferece sua vida,
querem dar-lhe a morte!
Corra, corra, corra!
Por aqui, por ali, por lá!
Corra, corra, corra!
Corra, que vão te matar!
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