A nossa força estava nas ruas.
Na fidelidade aos explorados.
Na solidariedade para com todos
que travam o bom combate.
Na capacidade de personificarmos
a nova sociedade a ser erguida
sobre os escombros da que está ruindo.
Na integridade e desapego
com que travávamos nossas lutas
e perseguíamos nossos objetivos,
sempre colocando o bem maior
acima dos interesses mesquinhos.
Na opção de sermos eternos
Na opção de sermos eternos
revolucionários,
com um pé no presente inglório
e outro no porvir desejado.
abdicando do futuro
por pratos de lentilhas.
Perdendo as ruas,
perdemos tudo.
E isolados, ficamos indefesos
diante de inimigos tão poderosos.
"É assim que acaba o mundo,
é assim que acaba o mundo,
é assim que acaba o mundo:
não com estrondo,
mas com um suspiro"
mas com um suspiro"
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