MORTE
PARA
UM
MONSTRO
QUEIMA
DE
ARQUIVO
DE
ARQUIVO
P.S.: como a abordagem irônica deste episódio pareceu encucar leitores, esclareço que, independentemente dos sentimentos que tal cidadão nos inspirasse, a Comissão Nacional da Verdade (daí a alusão ao cine Veritas...) jamais poderia ter deixado desprotegido alguém que fizera revelações tão contundentes. Haja sido retaliação, intimidação, queima de arquivo (hipóteses bem mais plausíveis) ou latrocínio, tal desfecho, extremamente indesejável, foi propiciado pela incúria do Estado, que não estava zelando por quem tinha a obrigação de zelar. Nota zero para a CNV, até porque
enfrentará agora dificuldades bem maiores para obter depoimentos sinceros.
4 comentários:
Desculpe Celso, mas "comemorar" o assassinato é tiro no pé. É obvio que todos que NÃO queriam que ele falasse estão satisfeitos. Quem matou, não foi vingança.... Quanto mais eu conheço a esquerda mais eu vou para direita.
Vá para o lado em que você se encaixar melhor, anônimo. Com sua falta de humor, leva mais jeito de direitista, mesmo.
Não se tratou de nenhuma "comemoração", mas sim de um resumo curto e grosso de tudo que havia a se dizer sobre o episódio:
- quem morreu era um monstro;
- foi queima de arquivo;
- a Comissão da Verdade foi a responsável pelo "espetáculo", pois tinha a obrigação de zelar pela segurança de um depoente desses, independentemente dos sentimentos que ele inspirasse a seus membros.
Canso de dizer: sou um brasileiro cordial, da geração d'O Pasquim. Prefiro enfoques irônicos aos trágicos: considero que, frequentemente, as intenções críticas são expressas com mais propriedade pelos primeiros.
A leitura que você fez, contudo, foi primária e taciturna demais. Nunca comemorei a morte de ninguém. Se pudesse escolher, preferiria que o indivíduo em questão continuasse por muito tempo assombrado por seus fantasmas e atormentado por suas culpas.
Leitura primária?? Odeio a extrema direita e a extrema esquerda.Para mim,Lenin,Hitler,Fidel,Médici,Marighella,Correinha(menos pior) ,Arafat,e Sharon são todos o mesmo tipo.Loucos e fanáticos. Minha Utopia é um regime de centro. Continuo te admirando mesmo não concordando com você.
Talvez a adjetivação de "primária" tenha sido exagerada, admito. Mas, compreenda: é chato quando nos atribuem um sentimento que realmente não tivemos.
A esta altura do campeonato, o Malhães era muito mais útil para nós vivo do que morto. Eu apenas destaquei sua monstruosidade porque, afinal, não era um defunto a ser pranteado.
O que não quer dizer que sua morte deveria ser motivo de júbilo. Nem uma coisa, nem outra.
Enfim, vida que segue.
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