...é o que mostra a pequena obra-prima de humor negro disponibilizada na janelinha abaixo: As 7 máscaras da morte (d. Douglas Hickox, 1973).
Cá no Brasil, os críticos já haviam sido intimidados com acusações de patrulharem ideologicamente os artistas. Agora é a atividade dos biógrafos que está na berlinda; se depender do Roberto Carlos e outros pavões, eles nada poderão escrever além de elogios às suas deslumbrantes penas...
No filme, um ator shakespereano vai ainda mais longe: começa a assassinar os críticos que o esculhambaram, impondo-lhes mortes inspiradas nas tragédias do bardo. E tão pernósticos e intragáveis eles são que os espectadores acabam julgando-os merecedores do castigo e se deliciando com os assassinatos artísticos.
A escolha do protagonista foi das mais felizes, pois ninguém melhor do que o simpático canastrão Vincent Price para dar verossimilhança ao papel.
Vale a pena conferirem.
2 comentários:
Caro Celso
Discordo de vários de seus textos, mas gosto dos filmes que você posta.
Saudações
Nunca almejei a unanimidade. Se motivar os meus leitores a refletirem sobre os temas que levanto, já me darei por satisfeito.
Quanto aos filmes, procuro disponibilizar os que vêm ao encontro do perfil de quem frequenta este espaço.
Há os que quase todos conhecem, como "Queimada" e "Z". Destaco também os igualmente bons, mas que, por um ou outro motivo, não obtiveram idêntico reconhecimento.
Um abração, Avelino!
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