Foram duas únicas separações ao longo de nossas vidas.
Na primeira vez, a situação foi exatamente a descrita nos belos versos de Torquato Neto: fui ao encontro da cidade que plantei pra mim, ao lado dos melhores da minha geração. E temia mesmo nunca mais voltar por aí, pois era o destino mais provável no caso dos que ousaram assumir os riscos inerentes a um momento tão sombrio.
Voltei, contudo. Mais morto do que vivo. E recebi muito apoio seu para juntar os cacos depois da derrota terrível.
Já a nova separação independe de sorte e acaso, é definitiva, a menos que, como você sempre acreditou, nos reencontremos em outro plano.
E agora sou eu que preciso ter coragem, para aceitar os desígnios do destino...
2 comentários:
Eu também acredito: um dia todos nos encontraremos com nossos amigos e familiares que se foram.
A morte é uma porta, uma passagem para um outro plano.
Celso, meu irmão, tua mãe está na Paz, na Luz.
Força, Revolucionário!
A vida continua. E o que ela nos pede, como disse o poeta, é coragem.
Grande e afetuoso abraço!
Sonia
Força todos que te conhecem sabem que você tem, Celso. Agora e so o tempo, para transformar a dor numa saudade boa. Fique em paz, um beijo grande de mim e do Leandro.
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