Tudo começou com este tópico da colunista social da Folha de S. Paulo, Mônica Bergamo, em 09/01/2013:
Segundo Suplicy, Battisti está se instalando na capital paulista porque, em breve, deve assumir "algum compromisso profissional" na CUT (Central Única dos Trabalhadores). A assessoria da entidade diz desconhecer a informação.
Dois
dias depois, o jornalista Cláudio Humberto, que foi porta-voz
presidencial durante o governo de Fernando Collor e mantém uma coluna de
viés direitista, reproduzida por vários jornais brasileiros, reforçou:
Presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, acertou todos os detalhes com o advogado do terrorista italiano Cesare Battisti, Luiz Eduardo Greenhalgh, para empregá-lo como assessor internacional da Central. Segundo o senador Eduardo Suplicy (PT-SP), Battisti assumirá o cargo por falar inglês, espanhol, português, francês e italiano e “ter vasto conhecimento” sobre temas de interesse da CUT.
Também no dia 11/01/2013, o site Brasil 247 publicou um veemente desmentido da CUT:
A entidade informou que, ao ser consultada pela repórter Lígia Mesquita, da coluna de Mônica Bergamo, sobre a possibilidade da contratação de Battisti, a assessoria "deixou claro que o Sr. Battisti não havia sido nem seria contratado pela CUT". Mesmo assim, afirma a entidade, o jornal veiculou a notícia "dois dias após este telefonema".
De acordo com a nota da jornalista da Folha, a assessoria da CUT dizia "desconhecer a informação". Mas a entidade responde que não desconhecia, e sim checou com o presidente, Vagner Freitas, e desmentiu para o veículo, "o que é absolutamente diferente".
O senador Eduardo Suplicy (PT-SP), além de confirmar a informação para a Folha, deu detalhes sobre as capacidades de Battisti, de acordo com Claudio Humberto. Suplicy "não é nem nunca foi membro da CUT. Portanto, não pode ser considerado porta-voz da Central", diz a comunicação da entidade. A assessoria da Central informa que não foi contatada pela coluna de Claudio Humberto.
Agora, a pedido do Cesare, apresento o seu lado da questão, observando que o escritor
(jamais terrorista ou ex-terrorista!!!) italiano é facílimo de ser
contatado mas nem a Mônica Bergamo nem o Cláudio Humberto se deram ao
trabalho de checar a veracidade da informação com ele:
Quero que todos saibam e divulguem que nunca fui convidado pela CUT para um emprego ou algo parecido. Poderia ser convidado por qualquer entidade ou empresa. Se receber um convite de trabalho vou avaliar, pois, como todo imigrante tenho direito de trabalhar no Brasil para prover meu sustento. Sou escritor e vivo do meu trabalho há mais de 30 anos. Tenho mais de 20 livros publicados. Só no Brasil tenho 3 livros publicados nos últimos 4 anos. Vivo modesta, mas honestamente do meu trabalho. Além do meu amor pela literatura, espero que com o meu trabalho literário, no Brasil, possa contribuir para que cada vez mais pessoas se apaixonem pela leitura.
Nesse momento, acima de qualquer coisa, estou envolvido na gestação do meu próximo romance, cuja história terá como cenário, Cananéia, região do litoral sul de São Paulo, inspirando-me na figura lendária do degredado para o Brasil em 1501, Mestre Cosme Fernandes, o Bacharel, comprovadamente o fundador de Cananéia, primeira Vila do Brasil.
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