Neste domingo, em Minas Gerais, disputava-se partida pelo Brasileirão em que o Corinthians tentava manter a liderança e o Cruzeiro, distanciar-se da zona de rebaixamento.
Na metade do 2º tempo, com os paulistas vencendo por 1x0, o soprador de apito inventa um pênalti a favor dos mineiros.
Quem vai cobrar é o craque do time, o argentino Montillo. A torcida se prepara para comemorar o gol.
Quem vai cobrar é o craque do time, o argentino Montillo. A torcida se prepara para comemorar o gol.
Ele manda a bola às nuvens.
Por causa do dia de Roberto Baggio que viveu Montillo, a imprensa destacou o seu drama pessoal: tem um filho portador de síndrome de Down e que, com menos de dois anos, já passou por uma cirurgia no coração e outra no intestino.
Uma complicação da segunda acabava de provocar nova internação. Mesmo assim, o Cruzeiro não dispensou o jogador.
Este, claro, estava com a cabeça longe, tão longe quanto arremessou a bola que poderia ter salvado o time mineiro da derrota.
Os dirigentes cruzeirenses receberam o merecido castigo por sua desumanidade.
Insensíveis para quem do boi só se perde o berro às vezes esquecem-se de outro chavão: Deus escreve certo por linhas tortas.
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