Um leitor do UOL reclamou da chamada do portal: Namorado de Shakira marca, Barça vence clássico catalão e fica a 1 ponto do título. E o fez de forma bem consistente:
"O melhor zagueiro do mundo é tratado pelo UOL, apenas, como 'namorado da Shakira'? Estou lendo o maior portal do Brasil ou uma revista adolescente? Então, quer dizer que o marido da Carla Bruni está bombardeando a Líbia?"
Na minha opinião, Gerard Piqué, na sua carreira, destaca-se muito mais do que a atriz, cantora e compositora Shakira nas dela.
Aos 24 anos, ele já foi campeão do mundo pela Seleção Espanhola, venceu duas vezes a Liga dos Campeões (principal competição européia de clubes), uma vez o Mundial de Clubes da Fifa e está prestes a conquistar seu terceiro campeonato espanhol.
Quanto a Shakira, bem, é um produto lucrativo da e para a indústria cultural, mas, como artista, não consegue impressionar a alguém como eu, que tenho Janis Joplin, Grace Slick, Joan Baez, Mercedes Sosa, Annie Haslan e Loreena McKennitt como referenciais de cantora.
O certo é que os engraçadinhos da mídia enchem o saco, com suas impertinências que são mesmo características de revistas adolescentes.
Pior ainda do que essa esnobada no Piqué foi o humor negro de um(a) geniozinho(a) qualquer da Folha de S. Paulo, ao brincar, em chamada de capa, com um atropelamento ocorrido em meio à confusão de dois matrimônios simultâneos: Dois casamentos e um funeral.
Sem atentar para o fato de que a morte fortuíta e inesperada de um ser humano é sempre um acontecimento lamentável, além de extremamente doloroso para entes queridos, o(a) piadista só pensou no efeito que causaria na cupinchada sua blague com o título do filme Quatro casamentos e um funeral.
Levou um puxão de orelhas público da ombudsman Suzana Singer.
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