O prefeito paulistano Gilberto Kassab não poderia ter escolhido melhor o nome do seu novo partido, ao retirar pela segunda vez da lixeira política o rótulo de Partido Social Democrático.
Já houvera uma exumação na década de 1980, quando não conseguiu ser mais do que um nanico, tendo se associado à bancada ruralista e mantido atuação desprezível até 2003.
Já houvera uma exumação na década de 1980, quando não conseguiu ser mais do que um nanico, tendo se associado à bancada ruralista e mantido atuação desprezível até 2003.
O PSD original existiu entre 1945 e 1965, quando foi extinto pelo Ato Institucional nº 2. Teve como expoente mais destacado Juscelino Kubitschek de Oliveira.
Além de JK, também Eurico Gaspar Dutra elegeu-se presidente da República como representante da coligação formada pelo PSD e o Partido Trabalhista Brasileiro.
Ambos nasceram das maquinações de Getúlio Vargas: o PTB para representar o operariado e o PSD para atrair a classe média.
Como tal, não passava de um partido fisiológico, ambíguo, gelatinoso, ao qual se atribuía, sarcasticamente, o lema de "nem sim, nem não, muito pelo contrário"...
Retrato cravado deste que Kassab está criando.
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