quarta-feira, 21 de julho de 2010

ESTUPRARAM A JUSTIÇA EM ISRAEL

Manifestação contra o racismo praticado por israelenses.

Em 2008 o árabe Sabar Kashur, então com 28 anos, conheceu uma judia nas ruas de Jerusalém.
Transaram no mesmo dia.

Depois, ela descobriu que Kashur não era judeu e se queixou à polícia.


Kashur passou os últimos dois anos em prisão domiciliar e, nesta 2ª feira (19), foi condenado a um ano e meio de detenção. Seu crime:
ESTUPRO POR MÁ FÉ!!!

O juiz considerou que a relação só foi consentida porque a mulher acreditava ser ele também judeu.


Segundo ela, Kashur se apresentou como um judeu solteiro à procura de um relacionamento estável.


Segundo ele, a confusão se deveu apenas ao fato de que seu apelido é
Dudu, comumente atribuído a judeus de nome David. Nega tê-la induzido ao erro:
"Foi ela que me procurou. Chegou interessada na minha motocicleta e nós conversamos. Eu não fingi nada. Se eu fosse judeu, não teriam nem me interrogado".

"O que houve não foi estupro. Eu não a estuprei na floresta e a larguei nua. Ela consentiu tudo".
Enfim, um mero caso de palavra contra palavra, sem nenhuma prova ou testemunho que permitisse estabelecer a verdade.

O juiz israelense aceitou a versão da judia e não aceitou a do árabe. Por que será?

Está certíssimo Kashur em atribuir sua condenação a RACISMO.

E é simplesmente patético considerar algo assim como estupro. Estuprada foi a Justiça.

A advogada da Defensoria Pública israelense, Elkana Laist, é quem está certa:
"Os homens podem acabar condenados por estupro toda vez que convencerem uma mulher a ir para cama dizendo que a amam".
Ela vai apelar.

Fonte: BBC Brasil

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