domingo, 16 de outubro de 2022

O BRASIL CONCLUI: ONDA SOBRE URNAS ELETRÔNICAS FOI UMA MAROLA GOLPISTA

jânio de freitas
MINISTÉRIO DA DEFESA DEVE AOS ELEITORES
CONCLUSÃO SOBRE O SISTEMA ELEITORAL
D
esde que adotou como ministro o general e hoje político Braga Netto, em 2021, o Ministério da Defesa se coloca, ora como retaguarda, ora como parte ativa na desestabilização geral provocada por Bolsonaro. 

É o oposto da função que lhe cabe e da atribuída às Forças que deve coordenar. A impressão que oferece é a de um ministério de ação política, não política do Estado e nem mesmo de governo, mas de uma facção prisioneira de pré-ideias caóticas e propósitos retrógrados.

Vem dessa contingência a recusa silenciosa do Ministério da Defesa a tornar pública sua conclusão sobre a lisura ou deformação eleitoral. Dois motivos básicos, entre outros, tornam a providência um dever e mesmo um requisito de moralidade.
Um é o fato sem precedente de que a Defesa assumiu a frente do ataque ao sistema de votação e apuração eleitoral. A Justiça Eleitoral ficou sob suspeitas oficiais e institucionais. 

O outro motivo é a dívida com a dignidade do país diante do mundo e com o direito de 156 milhões de eleitores. 

A Defesa deve-lhes conclusão e clareza sobre o sistema eleitoral acusado e investigado: questionada de fato pelas suspeitas foi a legitimidade dos poderes institucionais eleitos.

Bolsonaro quer os dados da investigação escavados até o encontro de algum incidente que imagina bastante, em caso de sua derrota, para jogar o país no tumulto violento. Não se vislumbra outro motivo para não querer a divulgação do relatório. 

Quer ainda mais ação de partidarismo político, senão conspiratória, da Defesa. 

Defesa de quê, ou de quem, não é assunto que não se perde em suspeições e não precisa de sigilo. (por Jânio de Freitas)

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