Foi pior a emenda do que o soneto.
Ao tentar justificar a viagem de Lula à Guine Equatorial, uma das mais antigas ditaduras do planeta, o chanceler Celso Amorim saiu-se com esta: "Negócios são negócios".
Ao tentar justificar a viagem de Lula à Guine Equatorial, uma das mais antigas ditaduras do planeta, o chanceler Celso Amorim saiu-se com esta: "Negócios são negócios".
Fez lembrar os gangstêres de cinema que, após assassinarem alguém, consolam a família da vítima: "Não foi nada pessoal, são só negócios"...
O ridículo involuntário prosseguiu com a nota oficial divulgada pelo Brasil, segundo a qual os dois países "renovaram sua continuada adesão aos princípios da democracia, ao respeito aos direitos humanos e ao Estado de Direito".
Ué, a alternância no poder não faz mais parte dos princípios da democracia?!
O ridículo involuntário prosseguiu com a nota oficial divulgada pelo Brasil, segundo a qual os dois países "renovaram sua continuada adesão aos princípios da democracia, ao respeito aos direitos humanos e ao Estado de Direito".
Ué, a alternância no poder não faz mais parte dos princípios da democracia?!
2 comentários:
Bem, Celso, se você levar em conta que a alternâcia no poder só começou em 2002 (em escala nacional) e mesmo assim de forma incipiente e ainda insipiente. Nos grotões do Brasil ainda se reza pelas cartilhas dos "coronéis". Sei que de sua visão revolucionária, e em diversos aspectos ela me completa e me anima a lutar, mas vivemos num mundo dos "coronéis", VOCÊ É UMA PROVA DISSO (no que tange ao te colocarem "pra escanteio profissional"). Aprendi que temos que lutar no terreno deles, se cairmos pelo viés simplesmente utópico (Em tempo: eu procuro a utópia verdadeira, mesmo que possa parecer o contrário).
Haroldo,
quais são os negócios mirabolantes que estaríamos realizando, suficientes para compensar o ônus político de termos nosso nome associado a ditadores de republiquetas?
Francamente, essa conta não está fechando...
Abs.
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