Italiano radicado no Brasil, Gino Amleto Meneghetti roubava apenas dos ricos, jamais recorria à violência e era um mestre em escapar dos perseguidores tal qual um gato dos telhados, bem como em evadir-se dos presídios.
Virou personagem obrigatório dos pasquins criminais. Meu pai me relatava amiúde a vez em que o viu sendo preso.
Novelistas europeus como Auguste Le Breton e Jose Giovanni escreveram belas páginas sobre esses criminosos com código de honra, que levavam a vida quase como se fossem profissionais de um ofício inusual, é verdade, mas exercido com a mesma integridade.
Hoje, infelizmente, o que há do lado de lá são as bestas-feras engendradas nas últimas décadas, algumas das quais adquiriram muito poder graças ao rentabílíssimo tráfico de drogas pesadas.
Mesmo assim, a sociedade não as pode combater com armas de criminosos, caso contrário nada mais restará que valha a pena defendermos.
É intolerável a continuidade, em pleno século XXI, da ignóbil prática das torturas, que continuam correndo soltas e sendo até implicitamente defendidas em doentias monstruosidades cinematográficas como Tropa de Elite.
E é também intolerável que o Estado pisoteie direitos civilizados como o do sigilo nas comunicações entre advogados e seus clientes, instalando equipamentos para gravar som e imagens nos parlatórios dos presídios de segurança máxima que constrói.
Mesmo porque tais presos têm o dia inteiro para ficarem bolando códigos no sentido de driblar aqueles que os espionam ILEGALMENTE.
Então, esse abuso grotesco que as otoridade estão cometendo produzirá o máximo de prejuízo (ao fazer-nos regredir diretamente para a Idade das Trevas) sem gerar benefício nenhum na luta contra o crime.
Novelistas europeus como Auguste Le Breton e Jose Giovanni escreveram belas páginas sobre esses criminosos com código de honra, que levavam a vida quase como se fossem profissionais de um ofício inusual, é verdade, mas exercido com a mesma integridade.
Hoje, infelizmente, o que há do lado de lá são as bestas-feras engendradas nas últimas décadas, algumas das quais adquiriram muito poder graças ao rentabílíssimo tráfico de drogas pesadas.
Mesmo assim, a sociedade não as pode combater com armas de criminosos, caso contrário nada mais restará que valha a pena defendermos.
É intolerável a continuidade, em pleno século XXI, da ignóbil prática das torturas, que continuam correndo soltas e sendo até implicitamente defendidas em doentias monstruosidades cinematográficas como Tropa de Elite.
E é também intolerável que o Estado pisoteie direitos civilizados como o do sigilo nas comunicações entre advogados e seus clientes, instalando equipamentos para gravar som e imagens nos parlatórios dos presídios de segurança máxima que constrói.
Mesmo porque tais presos têm o dia inteiro para ficarem bolando códigos no sentido de driblar aqueles que os espionam ILEGALMENTE.
Então, esse abuso grotesco que as otoridade estão cometendo produzirá o máximo de prejuízo (ao fazer-nos regredir diretamente para a Idade das Trevas) sem gerar benefício nenhum na luta contra o crime.
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