A crise global do capitalismo "está longe de acabar", afirmou o diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional, Dominique Strauss-Kahn, acrescentando que, apesar de alguns sinais positivos na economia estadunidense, ainda teremos pela frente um longo período de dificuldades econômicas.
O FMI, que três meses atrás projetava um aumento do PIB mundial da ordem de 0,5% em 2009, agora prevê que o crescimento será, pelo contrário, negativo: -1,3%.
Com isto, até 90 milhões de seres humanos passarão a vegetar na extrema pobreza, tendo de viver com menos de US$ 1,25 por dia.
Os fragelados de 2009 vão somar-se aos 100 milhões de sofredores que as crises dos alimentos e dos combustíveis conduziram à miséria no ano passado.
"A economia mundial atravessa uma grande recessão causada por uma crise financeira em massa e uma perda de confiança aguda", avaliou o FMI em seu recém-divulgado Panorama Econômico Mundial.
Segundo o estudo, a recuperação da economia mundial ficou para 2010 e será "somente parcial", alavancada pelos países emergentes e em desenvolvimento. Nos países desenvolvidos, a estagnação deverá persistir.
Quanto aos alardeados Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (metas estabelecidas em 2000 pelos países membros da ONU), já foram para o espaço, segundo o documento: ao ritmo atual, os países em desenvolvimento serão incapazes de alcançar a maioria dos objetivos propostos, entre eles a redução das taxas de mortalidade, o desenvolvimento da educação e o progresso do combate à proliferação de doenças como aids e malária.
Um comentário:
Celso,
Parebenizo-o. E antecipo que usei esta mensagem em lenitivocultural.blogspot.com
Cícero Andrada
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