Caro Apollo,
você foi e é um daqueles imprescindíveis, a quem tive a feliz oportunidade de conhecer pelos seus escritos e posterior (e breve) correspondência eletrônica.
São raros os que passam incólume pela vida sem senões significativos que os desabonem, e você é um deles. Daí a nossa admiração.
Perdemos um combatente na trincheira de luta, e olhe que é um daqueles que confrontam os canhões da opressão com a doçura poética do amor à humanidade e ao seu próximo mais próximo (e, principalmente, na hora da maior necessidade!).
Como já disse noutra oportunidade os poetas não morrem, e você, pelo seu exemplo e escritos, será sempre lembrado por todos nós, mormente pelos seus colegas da profissão que você tanto amava, o jornalismo.
Reverencio os seus familiares pelo sentimento de perda, mas também de regozijo pelo que a memória do Apollo representa para todos eles e para todos nós, seus companheiros.
Obrigado por tê-lo conhecido literariamente e lhe dedico o artigo Crítica à positivação do trabalho abstrato e à demonização do ócio [a ser publicado amanhã, 3], escrito antes de termos perdido você fisicamente, e ainda impactado pelo doído acontecimento.
Um beijo,
Dalton Rosado
Um comentário:
Me sinto um privilegiado por ter conhecido Apollo (por meio de seus artigos). Ele foi e é uma destas pessoas que nos fazem acreditar na humanidade. Enfim...estará sempre entre nós...
Marcelo Roque
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