sábado, 24 de setembro de 2016

DICAS PARA A NOVA FORNADA DE PREFEITOS

No próximo dia 1º de janeiro, mais de 5.500 novos prefeitos tomarão posse. Os candidatos que serão eleitos ou reeleitos no próximo fim de semana, sem exceção, prometem a solução de todos os problemas. 

Depois de eleitos e antes mesmo de empossados, muitos já estarão dizendo que imaginavam a dificuldade. Após a posse, a maioria admitirá que não vai conseguir cumprir suas promessas oportunistas. 

Mas, esta é a retórica de um modelo distorcido e arcaico de fazer política: ou promete tudo, numa fantasia enlouquecida e escancaradamente mentirosa; ou, com um discurso mais realista, não se elege nem para síndico.

Administrar é priorizar. Uma das principais prioridades deveria ser firmarem um pacto para extinguirem o analfabetismo funcional em quatro anos de gestão. Pode não ser possível, mas deveriam tentar, pois se trata de um problema de difícil solução, que vários programas nem chegaram perto de resolver.

Há quase meio século criaram o Mobral (Movimento Brasileiro de Alfabetização). Depois, o Mova (Movimento de Alfabetização de Jovens e Adultos). Em seguida, o EJA (Educação de Jovens e Adultos), além de muitos outros discursos e promessas.

Deveriam estabelecer metas claras, plausíveis e tentar cumpri-las. Cada prefeito tem um secretário e uma equipe de educação para isso. Nenhuma medida para valer, visando qualificar os professores para melhorar a qualidade do ensino, é colocada em prática. Colocar computadores públicos em todos os bairros e vilas se faz imperioso. Existem algumas iniciativas esparsas, que não geram resultados concretos.
Sem projetos mirabolantes, deveriam criar políticas de arborização das cidades, vilarejos e das estradas nas áreas rurais. Poderiam fornecer mudas adequadas aos solos, ficando o proprietário do imóvel responsável por zelar e proteger as árvores. 

Na área da saúde, toda prefeitura deveria contratar ao menos um urologista, um ginecologista para exames preliminares, que desafogariam os centros médicos das cidades maiores. 

Pequenos postos de atendimento seriam instalados nos vilarejos, com ambulância disponível para transportar as emergências, não permitindo a utilização desses carros para subir e descer com diretores e funcionários (muitas são mais usadas para isso do que para conduzirem os doentes!). Fechar-se-ia o pacote de medidas simples com a contratação de dentistas para orientação de cuidados preventivos.

Também deveriam desenvolver campanha de forma permanente, a fim de cobrar de moradores e de comerciantes que mantenham suas calçadas e meios-fios totalmente limpos; sem papel de bala, sem borrachas de chiclete, sem bitucas.  Exigir das escolas que orientem os alunos sobre atos do dia a dia, como o respeito às regras de trânsito, a alimentação adequada, a ingestão suficiente de líquido e outros comportamentos.

Entre estas e tantas outras medidas, caberia também a instituição oficial de torneios de esportes diversos. Alguns no âmbito das escolas, outros em vilas e distritos, até se chegar a nível municipal, com premiação financeira. 

Afora competições mais amplas, num espaço de tempo maior, de esportes como vôlei, natação, futebol, dama, tênis de quadra e de mesa, xadrez e outros. Tudo de forma simples e prática.

Um comentário:

Mauro Julio disse...

".....Mesmo quando se afasta da religião o homem permanece submetido a ela; esgotando-se em forjar simulacros de deuses, adota-so depois febrilmente: sua necessidade de ficção, de mitologia, triunfa sobre a evidência e o ridículo....." Cioran

Sem uma mínima noção da alma humana, os equívocos serão inevitáveis e pior, pode-se viver e morrer com eles.
Todos pagamos por isso. (MJV)


Governo é uma questão técnica. Pelo menos os anglos-saxões sempre pensaram assim e agora os asiáticos que os copiaram. Os resultados estão aí.
Não existe almoço de graça.
Misticismos ideológicos só levam o país ao atraso e a miséria.
A história mostra.
Aqui no Brasil mesmo, com um povo miserável, neste 13 anos de governo, a ideologia falou mais alto do uma questão técnica: "O DINHEIRO BRASILEIRO DEVE SER GASTO COM O POVO BRASILEIRO". No entanto, por transtornos de personalidade (fanatismo ideológico) e desvios de caráter, por parte dos governantes neste 13 anos de desgoverno, esse dinheiro foi para o bolso de muitos daqui e para as ditaduras cubana, africanas e outros países dessa categoria em que se professa a religião do esquerdismo. MAIS DE 150 BILHÕES. Fosse esse dinheiro empregado sem sentimentalismos, tecnicamente apenas, muitos necessitados não estariam tão mal como agora.

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