terça-feira, 3 de novembro de 2015

O ITAÚ LUCRA QUASE 6 BI NO ÚLTIMO TRIMESTRE. ENQUANTO ISSO, NÓS TOMAMOS NO ITAÚ.

Recessão é uma palavra que tira o sono e desgraça a vida dos brasileiros. Uns já padecem no desemprego e na penúria, outros tecem mil elucubrações sobre as possibilidades de serem poupados e os riscos de em breve estarem também na rua da amargura (e mesmo debaixo da ponte).

Menos, claro, os dirigentes e acionistas da Itaú Unibanco Holding, cujo lucro líquido contábil aumentou 10% no 3º trimestre deste ano, atingindo R$ 5,945 bilhões, contra os R$ 5,404 bilhões do período de julho/agosto/setembro de 2014.

Ou seja, o parasitismo e a agiotagem continuam indo de vento em popa nestes tempos tão bicudos para quem ganha o pão com o suor de seu rosto.

E o Joaquim Levy frita o cérebro para descobrir de onde tirar a grana para reequilibrar as contas públicas. Parece ter esquecido de onde veio, pois nos grandes bancos como o Bradesco e o Itaú existe dinheiro mal ganho de sobra, é só passar a tributá-los com o mesmo rigor dos EUA e os países europeus, p. ex.

Ou, pelo contrário, ele lembrou muito bem, mas a cautela lhe mandou preservar a vaga que em breve reocupará no Bradesco, quando for chutado do governo, para felicidade quase geral da Nação.

A exceção, claro, são os grandes capitalistas e os rentistas. Mas eles não ligarão muito, pois vai ser fácil encontrarem em suas fileiras outro Levy qualquer para zelar por seus interesses no Ministério da Fazenda. Há centenas disponíveis.

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