Agora que a Câmara Federal acaba de avalizar o veto do ex-presidente Bozo ao projeto que criminalizava a disseminação de fake news para influenciar o resultado de uma eleição, espera-se que dê o passo seguinte, homenageando o grande precursor de tal prática e indiscutível inspirador do gabinete do ódio do governo passado: Joseph Goebbels.
Afinal, a decisão ora tomada não foi ocasional, expressando, isto sim, a convicção profunda de nossos parlamentares, já que o projeto de lei nº 287-A permanece no limbo desde que o senador Ciro Nogueira o apresentou, em 2017 com o objetivo de, exatamente, criminalizar a utilização em escala industrial da mentira como arma eleitoral:
"Divulgar notícia que sabe ser falsa e que possa distorcer, alterar ou corromper a verdade sobre informações relacionadas à saúde, à segurança pública, à economia nacional, ao processo eleitoral ou que afetem interesse público relevante".
Ou seja, os nossos digníssimos parlamentares continuaram considerando válida a eleição de um candidato crapuloso a partir de campanha orquestrada de manipulação da ingenuidade do eleitorado, mesmo após isto ter realmente acontecido em 2018.
A eleição do pior presidente que já tivemos, responsável pelo maior extermínio de brasileiros da nossa História, não lhes serviu de lição.
E já que tal é o seu entendimento, a coerência manda que nossos representantes do povo reverenciem o ministro de Estado que deu a vida em nome da disseminação de fake news, suicidando-se quando o nazismo foi derrotado lá.
Aqui, contudo, o nazismo parece estar bem vivo... (por Celso
Lungaretti)
2 comentários:
Cabe ao povo deixar de ser ingênuo.
Entrementes...:
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