tag:blogger.com,1999:blog-19202076.post9204896103637128273..comments2024-03-28T16:19:32.476-03:00Comments on Náufrago da Utopia: O DESAFIO DA SUPERAÇÃO DO CAPITALISMOcelsolungarettihttp://www.blogger.com/profile/02203190514009992293noreply@blogger.comBlogger10125tag:blogger.com,1999:blog-19202076.post-49438258566183000882016-09-23T10:49:26.171-03:002016-09-23T10:49:26.171-03:00RESPOSTA ENVIADA PELO DALTON:
Caro Izaque Barbosa...RESPOSTA ENVIADA PELO DALTON:<br /><br />Caro Izaque Barbosa, <br /><br />a contribuição que queremos dar com nossos escritos consiste justamente em formulações teóricas e análises sobre as razões de tantas mazelas humanas que ora se agravam mundo afora (e que podem nos orientar para uma práxis social libertadora) e que acreditamos derivarem de um modelo de relação social que se tornou anacrônico. <br /><br />Consideramos que é possível a emancipação humana a partir da consciência social sobre os males que afligem a própria humanidade, aqui e agora. É um esforço que não tem nenhuma incompatibilidade com as crenças religiosas ou descrenças, pois respeitamos como um direito inalienável dos seres humanos tê-las ou não. <br /><br />Um abraço, Dalton Rosado. celsolungarettihttps://www.blogger.com/profile/02203190514009992293noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-19202076.post-12898599919790086942016-09-21T10:58:25.449-03:002016-09-21T10:58:25.449-03:00Uma grande parte dos marxistas que conheço andam d...Uma grande parte dos marxistas que conheço andam de carros de luxo, tem casas boas, barcos; e trabalham poucos dias por semana. <br />Marxistas viajam de avião, comem em restaurantes de luxo e dormem em luxuosos hotéis. Os desempregados têm que fazer malabarismos para colocar o feijão e o arroz na mesa. Vocês sabem como muita gente consegue superar as crises que devastam o país? Lutando com muita fé em Cristo Jesus. <br />Acredito que o mundo será um paraíso sim. Haverá justiça, paz e abundância para todos. Isso somente acontecerá no governo milenial de Cristo Jesus. O clamor "Venha o teu reino" nos condiciona a superação das mazelas sociais deste mundo sem perdermos o ânimo. A dialética social provoca ainda mais mazelas sociais, pois leva a inveja e apropriacao dos bens alheios.Só o evangelho de Cristo transforma as vidas. As palavras de Cristo são enfáticas: "Os pobres sempre tereis convosco", de modo nunca haverá igualdade enquanto humanos governarem. Aceitem o senhorio de Cristo nos corações de vocês.Pr Izaque Barbosahttps://www.blogger.com/profile/16822240680220829366noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-19202076.post-75304162078855212282016-09-20T19:49:32.195-03:002016-09-20T19:49:32.195-03:00RESPOSTA ENVIADA PELO DALTON:
Caro Valmir,
pelo...RESPOSTA ENVIADA PELO DALTON:<br /><br />Caro Valmir, <br /><br />pelo que parece, você, pelo menos, está conseguindo viver bem no presente, enquanto muita gente está morrendo e muitos outros apenas sobrevivendo. <br /><br />De nossa parte não queremos a volta do passado como foi e nem o presente como está. Por isso lutamos por um futuro diferente. <br /><br />Dalton Rosadocelsolungarettihttps://www.blogger.com/profile/02203190514009992293noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-19202076.post-88226227716642537412016-09-20T17:34:00.938-03:002016-09-20T17:34:00.938-03:00do meu ponto de vista o problema com o socialismo ...do meu ponto de vista o problema com o socialismo e outros paraísos (céu, nirvana, xangri-lá) é que são coisa do futuro sempre, igual o Brasil, sempre para um futuro..e só sei viver no presente.Valmirhttps://www.blogger.com/profile/14042870311348543611noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-19202076.post-7196114036409805162016-09-19T14:34:13.885-03:002016-09-19T14:34:13.885-03:00RESPOSTA ENVIADA PELO DALTON:
Caro Jorge Nogueira...RESPOSTA ENVIADA PELO DALTON:<br /><br />Caro Jorge Nogueira Rebolla, <br /><br />modelo social perfeito, sem que sofra os problemas inerentes às imperfeições humanas, é impossível. Mas é nosso dever buscar a correção dos erros e a superação dos problemas sociais. Só assim poderemos transcender o estágio inferir da segunda natureza humana e subirmos de patamar.<br /><br />Está provado que os avanços tecnológicos e o saber científico da humanidade podem proporcionar uma produção de bens e serviços abundantes e com menos tempo de esforço individual, acaso distribuamos esse esforço entre todos (atualmente vivemos uma tacocracia, na qual uns poucos trabalham muito e muitos outros não fazem nada por exclusão social ou privilégios (esses ultimo são os rentistas). Tal tema será objeto de um artigo próximo. <br /><br />A população mundial de 7 bilhões de habitantes é pequena, se considerarmos a densidade demográfica em muitos países, inclusive no Brasil (quando viajamos de avião podemos perceber os imensos vazios de terras). O problema é que o modo de produção mercantil está travando a produção, pois só se produz o que se vende, e como a capacidade aquisitiva está decaindo, a produção está definhando. Exemplo clássico disso é a questão habitacional, pois há um déficit imenso de moradias e no entanto não se fabricam casas por incapacidade aquisitiva da população. <br /><br />Não gosto da expressão socialismo científico, até porque o socialismo nada mais tem sido do que um modo capitalista estatal ou social democrata (como o PT no comando do governo liberal burguês). O termo nasceu da contraposição ao socialismo utópico, que não tinha a consistência teórica da crítica marxiana à economia política. <br /><br />Não devemos fazer proposições detalhadas para uma sociedade emancipada, pois correremos o risco de sermos pretensiosos, pedantemente nos considerarmos iluminados e ditatoriais, mas a crítica sobre o que não devemos fazer já é um indicativo do que podemos e devemos fazer. A construção de uma sociedade emancipada será obra coletiva e eternamente ajustada às necessidades e correções de rumo. A inteligência humana associada a um estágio superior das suas virtudes deverá saber se organizar socialmente de modo a que possa prover o seu sustento de modo abundante e ecologicamente equilibrado. É que espero que aconteça. <br /><br />Um abraço, Dalton Rosado. celsolungarettihttps://www.blogger.com/profile/02203190514009992293noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-19202076.post-40383742751984632652016-09-19T11:46:32.487-03:002016-09-19T11:46:32.487-03:00Bem, agradeço a Dalton e a Jorge pelas suas visões...Bem, agradeço a Dalton e a Jorge pelas suas visões sociais, o que contribuiram para enriquecer o debate. Me foram bastante úteis.<br />Na minha opinião, produto de mais de 60 anos de vivência, ainda prefiro o capitalismo com a democracia . Esta última propicia o debate e assim as coisas podem ser aperfeiçoadas e ficarem menos piores. Sabe como é, né: alternância de poder....<br />Não credito em paraíso aqui na terra , portanto, para mim, só existe duas opções: entre o pior e o menos pior.<br />O que fundamenta minhas convicções, de maneira geral, é o fato de que somos animais como os outros. Outros que ate hoje vivem a verdade: produto dainteração do corpo com o palpável e o visível. Com a realidade presente ou com os fatos descritos nos livros de ciências exatas, no caso literário<br />Que nos conduz ao óbvio.<br />Com o advento da mente nos humanos, o ideal: religiões ou ideologias. Agora, as certezas, as guerras. O inferno.<br />Obrigado a todos, abraços.Mauro Juliohttps://www.blogger.com/profile/18400152192090123916noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-19202076.post-54192684244802315552016-09-19T04:30:12.116-03:002016-09-19T04:30:12.116-03:00DALTON ROSADO RESPONDE:
Caro Mauro,
quando o ca...DALTON ROSADO RESPONDE:<br /><br />Caro Mauro, <br /><br />quando o capitalismo desenvolvido se consolidou através das guerras (há pouco mais de 160 anos, quando da primeira revolução industrial inglesa) a população mundial já era de 1,3 bilhão de habitantes e atingiu tal número graças à racionalidade humana que descobriu as técnicas agrícolas, a grande navegação, remédios e cirurgias (a cesariana que salvou milhões de mães na hora de um parto impossível deve seu nome ao imperador Júlio César, há mais de 2.000 anos a.C), obras de engenharia (como aquedutos desde 2.000 anos da nossa era), as artes (antes e depois do renascentismo), etc., e ainda não havia capitalismo. <br />Ao contrário, o capitalismo foi um modo de relação social implantado pelas armas e que provocou o maior genocídio havido na humanidade durante esses seus poucos anos. <br /><br />Está claro que foi o desenvolvimento da ciência (muitas vezes impulsionado até pelas guerras, como a descoberta dos radares e energia atômica) e de muitos outros inventos em momentos de paz, o fator capaz de promover o vertiginoso desenvolvimento tecnológico havido nos últimos 116 anos (energia elétrica, motores a combustão, aviação, e outros inventos até chegarmos à microeletrônica e à comunicação via satélite), que são obras do desenvolvimento do intelecto humano, que independeram das relações pré-capitalistas ou capitalistas. <br /><br />Destarte, não foi o capitalismo que produziu mais vida do que mortes, mas o desenvolvimento da ciência. Agora estamos atingindo um estágio no qual o capitalismo nos seus estertores pode causar o extermínio da humanidade (pelas guerras atômicas ou pelos cataclismos ecológicos). O capitalismo tem o demérito de constatar um abismo entre o desenvolvimento tecnológico e a miséria social por ele provocada e que ora se aprofunda. <br /><br />Os “marxistas” do tipo Pol Pot, que idealizaram um Estado altamente centralizador e despótico, defendendo a apropriação estatal com foco na riqueza material de modo absolutista (sem sequer disfarça-lo através da acumulação da riqueza abstrata e da extração de mais-valia), nada mais foi do que uma volta ao absolutismo monárquico feudal escravista e assassino, e usando o nome de Marx, que deve ter tremido no túmulo. O que queremos é o inverso do absolutismo de Pol Pot.<br /><br />Na China ocorreu o que inevitavelmente ocorre numa economia capitalista de estado: atingido um estágio inicial de superação da miséria feudal (no caso do império dos mandarins), e de um relativo grau de industrialização num país predominantemente camponês, e conservando-se e estimulando-se todas as categorias capitalistas (extração de mais-valia pelo estado, valor, dinheiro, mercadorias, mercado, capital, etc.), a consequência natural seria a abertura para a economia de mercado internacional como forma de sobrevivência, ainda que presentes os resquícios da política de centralização do poder numa casta dirigente do partido comunista. Isso é a negação daquilo que queria e defendia Marx. A revolução chinesa do marxismo de Mao Tse Tung, havida em nome do anti-capitalismo, causou menos estragos ao capitalismo do que o seu estágio de abertura ao capitalismo mundial com sua mão de obra escrava adicionada à tecnologia moderna, que provocou a dessubstancialização de tal forma do valor das mercadorias que está causando um renitente emperramento do crescimento do PIB mundial e, consequentemente, da massa global de valor e de extração de mais-valia. E tudo isso através dos próprios fundamentos capitalistas. <br /><br />É assim que penso e sempre aberto a mudar de opinião desde que me convença dessa necessidade. <br /><br />Obrigado por avivar o debate o oportunizar explicações sobre a crítica da economia política marxiana negada pelos marxistas-tradicionais.<br /><br />Um grande abraço, Dalton Rosado.<br />celsolungarettihttps://www.blogger.com/profile/02203190514009992293noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-19202076.post-79758313508442497952016-09-18T23:18:18.258-03:002016-09-18T23:18:18.258-03:00Interessante o artigo terminar com várias interrog...Interessante o artigo terminar com várias interrogações, assim é bom. Diz o que quer e não apresenta nenhuma proposta.<br /><br />Gostaria de conhecer formas alternativas de produção de bens em larga escala, sem a confinação bovina dos trabalhadores. Sendo este o único modo de atender às necessidades mínima da maioria dos sete bilhões de habitantes do planeta. Como ninguém concordaria em retroceder à pré-história é preciso encontrar uma outra via, mantendo todos os avanços tecnológicos.<br /><br />O único sistema que não apresenta o futuro (mesmo o nosso presente) distópico é o anarquismo. Infelizmente a própria natureza humana o torna inviável. <br /><br />O socialismo científico e as suas variações já provaram que não são eficientes na produção e distribuição de bens, muito menos no respeito aos direitos individuais da pessoa.<br /><br />O capitalismo possui não só as suas falhas estruturais (sempre que elas ocorrem, tal como os socialistas em situação análoga, encontram algo ou alguém para culpar), mas também o seu lado pernicioso nas relações econômicas interpessoais. Livre tende ao monopólio e o massacre dos que não pertencem à classe proprietária ou dela foram expelidos. Aliás o monopólio estende-se ao Estado, como vemos as plutocracias ocidentais determinando o destino coletivo conforme seus interesses.<br /><br />Considero na existência humana duas coisas principais: a liberdade pessoal e condições materiais dignas para o autodesenvolvimento (o profissional aqui é marginal). O difícil é que para isto devem coexistir uma coação social que impeça os excessos (o Estado), a possibilidade de conseguir o seu sustento conforme as suas aptidões (a iniciativa) e a segurança material (o refúgio), podem chamar isto de propriedade privada. O problema é definir os parâmetros que permitam um correto equilíbrio entre o individual e o coletivo, numa interação que se não impedir totalmente a exploração do outro, não exclua deste as mesmas condições usufruídas pelos demais. Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-19202076.post-9957199558101508752016-09-18T18:50:53.080-03:002016-09-18T18:50:53.080-03:00parágrafo corrigido: Com os aperfeiçoamentos e ve...parágrafo corrigido: Com os aperfeiçoamentos e vertentes, com sucesso, diga-se de passagem, que advieram do escambo e que derivou no capitalismo, as oportunidades se multiplicaram e salvou muitos da fome. Claro, no começo, como tudo, era aos trancos e barrancos, mas mesmo assim, ou era isso ou era a morte por falta de alternativas.Mauro Juliohttps://www.blogger.com/profile/18400152192090123916noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-19202076.post-76037304106708769222016-09-18T17:15:58.624-03:002016-09-18T17:15:58.624-03:00Prezado Dalton, gostaria de concordar com o expost...Prezado Dalton, gostaria de concordar com o exposto, que, diga-se de passagem, foi muito bem exposto.<br />Contudo, no meu entender e é fato, a vida neste planeta nunca foi fácil para ser vivo nenhum, quando dá o azar de aparecer por aqui.<br />A luta pela sobrevivência não é nada divertida. Pelo contrário.<br />No começo, o trabalho individual - caça e coleta - era a única alternativa para se sobreviver.<br />Hoje isto ainda é praticado por alguns: 0,000000000000000001%. Mas, esta minoria só faz isto ainda, porque a maioria hoje não o faz, pois se o fizesse, não teríamos os bilhões de sobreviventes de hoje. <br />O desenvolvimento de ideias, com sucesso, que começaram com o escambo e que derivou derivou o capitalismo, as oportunidades se multiplicaram salvou muitos da fome. Claro, no começo, como tudo, era selvagem, mas mesmo assim, ou era isso ou era a morte por falta de alternativas.<br />Claro, como vc discorreu, defeitos existem e muito, até hoje. Mas como explicar o fracasso de países que adotaram o marxismo, durante todo um século, com o fim de obter algo melhor que isto?<br />Já sei, vais dizer que todos eles não entenderam bem o que Marx propôs. Mas, eu desconfio deste argumento, citando o exemplo de Pol Pot, que leu tudo de Marx e o estudou na Sorbonne, Paris, e ainda assim fez o que fez. <br />E a China que descartou o marxismo e hoje se tornou bem menos pior que com ele? (claro, já sei, o marxismo lá não era o marxismo)<br />Enfim, continuo com a boa e velha máxima de que a teoria na prática é outra e que existe mais entre o céu e a terra do que imagina nossa vã filosofia como disse Shakespeare.<br />Obrigado e abraçosMauro Juliohttps://www.blogger.com/profile/18400152192090123916noreply@blogger.com