tag:blogger.com,1999:blog-19202076.post5028879951532097723..comments2024-03-28T14:41:17.771-03:00Comments on Náufrago da Utopia: CURIOSIDADE: UMA ENTREVISTA CONCEDIDA POR GERALDO VANDRÉ 8 MESES ATRÁS.celsolungarettihttp://www.blogger.com/profile/02203190514009992293noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-19202076.post-49337380503794475032016-08-08T19:35:22.549-03:002016-08-08T19:35:22.549-03:00A vida seria muito monótona se todos concordássemo...A vida seria muito monótona se todos concordássemos em tudo. Eu conversei longamente com o Vandré em junho de 1968 e depois em 1980. Entre essas duas ocasiões já houve uma grande mudança: o que ele falava ainda fazia sentido (não o considerei 'xarope', como muitos o avaliavam), mas ele perdera a concisão e a objetividade. Dava voltas e mais voltas até chegar ao fulcro da questão. Para entender aquela algaravia toda eu precisava prestar tanta atenção que sai do apê dele exausto.<br /><br />Assisti na TV aquele especial do Globo News e foi deprimente ao extremo para mim. Não reconheci mais aquele que havia sido meu primeiro ídolo musical, desde que eu ouvi "Canção Nordestina" e aquele grito que ele dá no meio da música me atingiu até o fundo da alma (eu tinha 15 ou 16 anos).<br /><br />E, claro, também me causou a pior impressão possível nessa entrevista de dezembro/2015.<br /><br />É evidente que algo tão surpreendente como a mutação do Vandré será interpretado por cada um de uma maneira, dependendo até da própria história de vida. P. ex., para quem passou o que eu passei nas garras dos milicos é muito difícil aceitar que ele estivesse em seu estado normal quando homenageou a FAB. A única coisa que faz sentido, para gente como eu, é que estivesse sob o efeito da síndrome de Estocolmo.<br /><br />Concluindo: cada um de nós, a seu modo, está certo, pois vê um Vandré diferente, "interpretado" a partir da respectiva subjetividade.<br /><br />Um forte abraço!<br /><br />P.S. - há muita coisa sobre o Vandré neste blogue, bote o nome dele na busca e aparecerá. Não só artigos, como também teipes musicais, documentários, etc.celsolungarettihttps://www.blogger.com/profile/02203190514009992293noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-19202076.post-28600401117141972982016-08-08T18:46:37.960-03:002016-08-08T18:46:37.960-03:00Celso,primeiramente ,mais uma vez ,grato por nos b...Celso,primeiramente ,mais uma vez ,grato por nos brindar com mais esse conteúdo cultural.<br /><br />Ao assistir essa entrevista tive uma compreensão muito distinta de seu relato.E só comento por que ambas as impressões são muitos desiguais.<br /><br />De cara, uma constatação:<br /><br />- Vandré é um POETA monumental!O VULCÃO ESTÁ BEM ACESO!<br /><br />A frase sobre o Chê e a venda de armas é de uma fina ironia.Ela pode ser combinada com a sua definição sobre arte como uma função inútil que não serve para o mundo do trabalho.E a sua explicação sobre a etimologia da palavra belo ( de Arte) como guerra.Ou seja, Vandré faz guerra de um jeito diferente.Por opção , por exlío voluntário.<br /><br />Por fim, gostei muito da sensibilidade da entrevistadora.Apesar de temas restringidos, ela cercou Vandré sutilmente quando resgatou contextualmente a música CAMINHANDO.Ela usou outros modos também.<br />Agora, quando ele se refere a "voltar eternamente" à Paraíba, tive que conter as lágrimas juntos com ele...<br /><br />Mais uma vez,Celso, minha sincera gratidão<br /><br />CezarAnonymousnoreply@blogger.com