tag:blogger.com,1999:blog-19202076.post4509906109025948226..comments2024-03-28T16:19:32.476-03:00Comments on Náufrago da Utopia: CAMPANHA DOS CRONISTAS ESPORTIVOS DE DIREITA NÃO DERRUBA TITE. E ELE PODE LIVRAR-SE DA NEYMARDEPENDÊNCIAcelsolungarettihttp://www.blogger.com/profile/02203190514009992293noreply@blogger.comBlogger5125tag:blogger.com,1999:blog-19202076.post-12416464531364138082019-11-27T01:31:39.723-03:002019-11-27T01:31:39.723-03:00Lembrança correta e digna do Celso. É um cara a se...Lembrança correta e digna do Celso. É um cara a se invejar. Fala das coisas que acontecem. A conquista do Mengao é uma realidade. O Flamengo nunca foi um e nunca poderá ser um clube de ricos da zona sul. A Gávea é só um endereço. O que vale é muito mais. Obrigado, Celso, por perceber issoAndré Luizhttps://www.blogger.com/profile/04829109459454651177noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-19202076.post-31234280756493195762019-11-25T23:45:22.561-03:002019-11-25T23:45:22.561-03:00Eu era goleiro também, até que razoável, mas incon...Eu era goleiro também, até que razoável, mas inconstante. Às vezes fazia milagres, às vezes engolia frangaços.<br /><br />Também não encontrei o tom certo na minha resposta (não a chamaria de réplica). Quis apenas mostrar que, em termos genéricos, se pode impugnar praticamente tudo numa sociedade podre como a nossa, mas você pode também encontrar dramas e personalidades fascinantes, se souber escavar abaixo do óbvio.<br /><br />De criança eu era adoentado, sempre com gripe, então travei contato muito cedo com as leituras, primeiramente HQs, depois livros. Aí operei as amígdalas, minha saúde melhorou, mas o hábito já tinha se enraizado.<br /><br />E é a literatura que nos acostuma a notar esses outros aspectos que citei e costumam passar despercebidos. <br /><br />Os esportes não se reduzem ao perde ou ganha, têm outro componente importante, o de impelir as pessoas a tentarem superar seus limites. Só isto já propicia dramas muito interessantes. P. ex., o de um Roger Federer, que começou ganhando facilmente tudo que queria, pois já era um tenista formidável.<br /><br />Depois, adversários muito motivados foram aprendendo a anular seus pontos fortes e, por alguns anos, ele ficou desencontrado. E, quando parecia marchar para o fim, de repente se fortaleceu, começou a batalhar duro para superar suas limitações e conseguiu recuperar a competitividade, voltando a estar sempre entre os primeiros.<br /><br />Agora, encara o desafio da idade, jogando de uma forma inacreditável para um tenista de 38 anos. São essas exceções que me fascinam, não os esportistas "normais".<br /><br />E o Muhammad Ali? Como um esporte tão bestial pôde produzir um indivíduo tão incrível? Jamais esquecerei quando, no penúltimo round de uma luta de 15 contra o Joe Frazier (a terceira entre os dois), ele percebeu que o adversário estava praticamente nocauteado em pé e ficou acenando para o juiz parar a luta.<br /><br />O imbecil não o fez e o Ali ficou dando socos inofensivos até o assalto acabar (no intervalo os médicos recomendaram a desistência). <br /><br />Que outro pugilista desperdiçaria a oportunidade de mandar à lona um grande campeão? Mas, a adrenalina não transformava o Ali num animal. <br /><br />Durante a campanha das diretas-já, eu estava a uns 30 metros do palanque quando, numa manifestação no vale do Anhangabaú, o Sócrates assumiu com a multidão o compromisso de, caso a emenda Dante de Oliveira fosse aprovada, recusar uma astronômica oferta italiana e permanecer no Brasil para ajudar a reconstruir o país.<br /><br />Hoje nossos futebolistas sonham toda noite em serem contratados por algum grande da Europa. Ele teria aberto mão disto se não tivéssemos um Congresso de canalhas. A emenda não passou, a última eleição sob a ditadura foi também indireta e o Sócrates voou para a Itália, encerrando a fase do seu esplendor. Nunca mais seria o mesmo.celsolungarettihttps://www.blogger.com/profile/02203190514009992293noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-19202076.post-30176221082249418022019-11-25T21:32:10.842-03:002019-11-25T21:32:10.842-03:00Pô Celso, desculpe se esse meu comentário soou um ...Pô Celso, desculpe se esse meu comentário soou um tanto irônico. Fiz esse comentário ontem por volta das 15h e depois disso acessei o blog hoje na hora do almoço e só agora à noite me deparo com a sua réplica. Usando uma expressão futebolística, parecia que você não iria "dar bola para isso".<br /><br />Fiz essa colocação referente à podridão que se tornou o comércio do futebol, em que muitos jovens, a grande maioria, se não todos, sonham sair da condição de pobreza, se aventuram nesse mundo e muito poucos são beneficiados e muitos se decepcionam. Experiência própria que eu vivenciei de um amigo, cujo filho foi infelizmente preterido. Ele investiu tudo que tinha e o que não tinha.<br /><br />Obviamente, isso não tem absolutamente nada a ver com a arte do futebol e de qualquer outro esporte. Eu particularmente não acompanho futebol, não por ojeriza ao futebol pelo fato de atualmente ser o que é, mas nenhum esporte me apetece ao ponto de praticar, assistir ou acompanhar. Isso vem da infância quando nas aulas de educação física os professores nos obrigavam a jogar futebol, vôlei, etc. Como sempre para aqueles que não gostam ou não tem vocação, a minha posição era goleiro. Achava um porre essa obrigação.<br />Henrique Nascimentohttps://www.blogger.com/profile/08287815458033916749noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-19202076.post-62234061729648236452019-11-25T18:44:41.661-03:002019-11-25T18:44:41.661-03:00Mas, entre a vitória de um e a derrota do outro, h...Mas, entre a vitória de um e a derrota do outro, há situações de extrema dramaticidade, que eu curto intensamente e você, aparentemente, não.<br /><br />Como uma final de competição importante em que um time consegue manter a situação sob controle durante 88 minutos e deixa a vitória escapar em apenas três. Podem passar décadas até ocorrer outra decisão tão eletrizante.<br /><br />Como um técnico excêntrico e fascinante (o Tostão acertou em cheio qualificando o Jesus de "maluco beleza") conseguir, com sua intuição pura, derrubar o edifício que seu congênere adversário construíra com arquitetura e engenharia perfeitas.<br /><br />Como um veterano próximo de pendurar as chuteiras sair do banco para, em dois lances afortunados, associar seu nome a uma conquista que vai se tornar lendária e lhe valerá a gratidão da nação rubro-negra até o fim dos seus dias.<br /><br />Como o maior talento futebolístico brasileiro desde Neymar (Bruno Henrique) efetuar seu rito de passagem com louvor e decolar para as estrelas.<br /><br />Como um goleador fracasso e humilhado na Europa dar uma impressionante volta por cima, que pareceu fácil mas lhe custou enormes esforços e renúncias.<br /><br />Eu vi tudo isso num único jogo. Porque conservo a mente aberta e estou sempre buscando essas situações-limite, em que os acontecimentos rompem as amarras da rotina tediosa e da previsibilidade exasperante dos tempos atuais. celsolungarettihttps://www.blogger.com/profile/02203190514009992293noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-19202076.post-6695757879321313892019-11-24T18:11:36.014-03:002019-11-24T18:11:36.014-03:00Parece que alguém já disse lá atrás (Nélson Rodrig...Parece que alguém já disse lá atrás (Nélson Rodrigues?) que futebol e religião são os ópios do povo. Ambos são análogos ao capitalismo: alguém perde alguém ganha.Henrique Nascimentohttps://www.blogger.com/profile/08287815458033916749noreply@blogger.com