tag:blogger.com,1999:blog-19202076.post4404319867266788834..comments2024-03-29T11:05:55.126-03:00Comments on Náufrago da Utopia: BANDEIRAS REFORMISTAS x BANDEIRAS REVOLUCIONÁRIAScelsolungarettihttp://www.blogger.com/profile/02203190514009992293noreply@blogger.comBlogger5125tag:blogger.com,1999:blog-19202076.post-57059723035958044012016-09-28T19:09:36.611-03:002016-09-28T19:09:36.611-03:00Grato pelas respostas, Dalton e Celso
Tb acho fun...Grato pelas respostas, Dalton e Celso<br /><br />Tb acho fundamental essa estruturação e acumulação de forças, com base no aprofundamento e expansão dos ideais revolucionários para camadas maiores da sociedade. Porém, enquanto não surgirem essas "janelas de oportunidades", as pessoas continuarão vivendo sob o Capitalismo e seus "receituários"(principalmente aqueles usados em situações de crise),e como sabemos, já há uma saturação dentro deste sistema em relação a atender as demandas econômicas e sociais. Fico aqui pensando, neste espaço de tempo pré-revolução,(que pode levar décadas e décadas) como extrair deste "bagaço de laranja" o suco que ele não mais pode dar ?<br /><br /><br />Um forte abraço !<br /><br />Marcelo RoqueAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-19202076.post-80051708558047435712016-09-28T02:29:57.896-03:002016-09-28T02:29:57.896-03:00MARCELO, PRIMEIRAMENTE EIS A RESPOSTA ENVIADA PELO...MARCELO, PRIMEIRAMENTE EIS A RESPOSTA ENVIADA PELO DALTON:<br /><br />Caro Marcelo Roque, <br /><br />a emancipação humana a partir da adoção de um modo de mediação social no qual a produção seja destinada à satisfação das necessidades humanas e não à acumulação da riqueza abstrata, que é sempre segregacionista, bem como a instituição de regras jurídicas completamente diferentes das atuais, não comporta a existência de nações com instituições de poder e economias nacionais. <br /><br />É evidente que cada região deverá ter regras de convívios urbanos adaptados às suas realidades, culturas e costumes, mas tudo dentro de um universalismo do ponto de vista da subsistência de bens e serviços. Sob o conceito de um mundo uno não deverá haver as diferenciações jurídico-institucionais e econômicas hoje existentes. Daí não se conceber nações ricas e nações pobres; nações que ditam as regras e outras que obedecem; nações que exploram e outras que são exploradas. Essa é uma visão geral que deve nortear muitas outras questões pontuais. <br /><br />O aprofundamento dessa questão requereria um tratado que desse uma forma jurídico-social correspondente a um novo contrato social, que obviamente, não pode ser exposto nessa breve resposta. <br /><br />Em linhas gerais é o que penso sobre a questão do universalismo social, considerando que a proposição sobre o que fazer deve estar pautada sob o que não fazer.<br /><br />Obrigado por acompanhar os nossos escritos e formular questionamentos que ajudam a um pensar coletivo sobre a enorme tarefa de superação da tragédia social que ora se aprofunda. <br /><br />Dalton Rosado <br /><br />QUANTO A MIM, ACREDITO QUE A ESQUERDA DEVA ABANDONAR A VIA ELEITORAL, TRAVAR LUTAS DE RESISTÊNCIA ÀS INJUSTIÇAS CAPITALISTAS E IR ACUMULANDO FORÇAS, POSICIONADA FORA DO SISTEMA E CONTRA O SISTEMA, ATÉ QUE SURJA UMA OPORTUNIDADE PARA ALGO MAIOR.<br /><br />SE TODAS AS NOSSAS AVALIAÇÕES NÃO ESTIVERAM ERRADAS, HAVERÁ GRANDES CRISES ECONÔMICAS E AMBIENTAIS NAS PRÓXIMAS DÉCADAS. COM ELAS, VÃO SE ABRIR "JANELAS DE OPORTUNIDADES" PARA A REVOLUÇÃO ANTICAPITALISTA.<br /><br />O IMPORTANTE SERÁ TERMOS, QUANDO TAL OCORRER, QUADROS CAPACITADOS PARA TRANSFORMAR A MERA LUTA PELA SOBREVIVÊNCIA EM LUTA PARA ERRADICARMOS A CAUSA DESSAS DEVASTAÇÕES QUE SOFREREMOS. OU SEJA, QUE A SOCIEDADE SE REESTRUTURE DEPOIS EM TERMOS SOLIDÁRIOS, DE COOPERAÇÃO DO HOMEM COM O HOMEM AO INVÉS DA EXPLORAÇÃO DO HOMEM PELO HOMEM.<br /><br />E TEMOS DE REERGUER A BANDEIRA DO INTERNACIONALISMO REVOLUCIONÁRIO, POIS A TRANSFORMAÇÃO SÓ SE CONSOLIDARÁ SE, DESTA VEZ, OCORRER EM ESCALA GLOBAL. O SOCIALISMO EM PAÍSES ISOLADOS DEU NO QUE DEU.<br /><br />ENFIM, VEJO A FASE ATUAL, PARA NÓS QUE NÃO VIVEMOS NOS PAÍSES CENTRAIS, COMO DE ACUMULAÇÃO DE FORÇAS E ESTRUTURAÇÃO DE UM MOVIMENTO DE ESQUERDA EM ESCALA INTERNACIONAL. ESTAMOS EM SITUAÇÃO PARECIDA COM A DE UM SÉCULO ATRÁS (EXCETUANDO A GUERRA MUNDIAL, CLARO) E O QUE TEMOS É DE, DESTA VEZ, APROVEITAR MELHOR A FRAGILIZAÇÃO DO CAPITALISMO.<br /><br />É COMO VEJO A COISA. UM FORTE ABRAÇO!celsolungarettihttps://www.blogger.com/profile/02203190514009992293noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-19202076.post-41849961932561952712016-09-27T13:46:56.666-03:002016-09-27T13:46:56.666-03:00Caros Celso e Dalton, como é sabido, o Capitalismo...Caros Celso e Dalton, como é sabido, o Capitalismo só pode ser superado se acontecer um levante vindo das nações economicamente mais fortes, levando assim, as demais neste mesmo embalo. Assim sendo, qual seria o papel mais viável da esquerda nos chamados países periféricos ?<br /><br />Grande abraço<br /><br />Marcelo RoqueAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-19202076.post-37162951556398019072016-09-26T22:46:04.883-03:002016-09-26T22:46:04.883-03:00RESPOSTA ENVIADA PELO DALTON:
Caro Mauro,
há, n...RESPOSTA ENVIADA PELO DALTON:<br /><br />Caro Mauro, <br /><br />há, na sua abordagem, conceituações convergentes com as que eu venho defendendo, mas há, também, confusões conceituais e contradições que gostaria de esclarecer:<br /> <br />a) concordo que não existe poder justo, e todo poder é fonte de corrupção e opressão. Justamente por isso que sou contra toda espécie de poder; <br /><br />b) Todo poder estatal é despótico e corrupto. Por isso sou contra o Estado (até porque o Estado moderno é cria da exploração do capital); <br /><br />c) A expressão "não existe almoço grátis" (Milton Friedman), quis se referir à lógica do capital, na qual tudo é mediado pelo dinheiro e tem um valor econômico. Nesse sentido é correta. Mas a vida não se restringe à lógica do capital, e sob outra forma de relação social será o esforço coletivo aquilo que suprirá eventuais debilidades setoriais ou incapacidades permanentes ou ocasionais. O indispensável esforço humano individual distribuído coletivamente deverá se restringir ao mínimo necessário no sentido do provimento das necessidades de consumo social de bens e serviços (e com a máquina a serviço do homem, e não como instrumento de segregação social, como hoje ocorre); <br /><br />c) a produção de mercadorias não é algo natural. Os objetos servíveis ao consumo humano somente se transformam em mercadorias quando ao lado do valor de uso elas adquirem valor de troca, que é uma mensuração econômica, uma riqueza abstrata, antinatural. Esse conceito abstrato somente foi introduzido socialmente (e em regiões diferenciadas) em data recente, em termos de história da humanidade (os nossos índios, há apenas 516 viviam e não sabiam o que era mercadoria. Por isso trocavam ouro por espelhos. As mercadorias somente existem dentro da forma de relação social capitalista, que não é a única possível (que aliás, está se tornando impossível); <br /><br />d) as deformações sociais e sua segregação são originárias da escravidão indireta do trabalho abstrato, uma mercadoria chamada força de trabalho e fonte da existência cumulativa do capital, que é, concomitantemente, o mal em si e objeto do desejo dos indivíduos sociais transformados em cidadãos. A atividade humana em interação com a natureza é natural; o trabalho é uma categoria capitalista, antinatural e inumana. <br /><br />É o que penso.<br /><br />Um abraço, Dalton Rosado. <br />celsolungarettihttps://www.blogger.com/profile/02203190514009992293noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-19202076.post-65651677755343897472016-09-25T12:04:52.759-03:002016-09-25T12:04:52.759-03:00Não existe poder justo e nem existirá. Fato.
Todo ...Não existe poder justo e nem existirá. Fato.<br />Todo poder é criado e exercido por homens e onde tem homens....<br /><br />Sou cético e não me iludo com nenhuma forma de estado. Por mim, ele nem existiria. <br />Não acredito nem em mim mesmo , quanto mais nos outros.<br />A mente mente. <br />Busco fatos concretos, que começam com interação do corpo com a realidade presente, passando pelos descritos em livros de ciências exatas, que nos conduzem ao óbvio.<br />Um desses fatos é que não existe almoço de graça.<br />Numa consideração pura podemos dizer que as riquezas vêm da produção de mercadorias e todos que nela estão envolvidos são trabalhadores: empresários e operários. Um não existe sem o outro. Os salários variam de acordo com a produtividade de cada um: coisa natural que poderíamos chamar de mérito técnico. Tão natural, que se não fosse assim contrataríamos qualquer pessoa sem este mérito técnico para construir uma casa para nós. Quando ela caísse em cima de nós já seria tarde para aprendermos essa boa e velha lição da natureza.<br />Contudo, como há estado, existe o tal trabalho abstrato em que seu burocrata ganha mais que o verdadeiro produtor de riquezas que é o empresário e o operário e encarece a mercadoria.<br />Só para citar um exemplo, o marido de Marieta Severo, na TV Brasil, do nosso "maravilhoso" estado, ganhava 96 mil reais para ir lá uma vez por semana. Quantos empresários da pequena ou até média empresa ganha isso? <br />Abraços, Dalton.Mauro Juliohttps://www.blogger.com/profile/18400152192090123916noreply@blogger.com